Conheça o Guia Histórico Cultural de Macaé e saiba mais sobre a nossa história.
O Museu da cidade e Centro de Memória de Macaé foi criado para apoiar a pesquisa, preservação e divulgação da memória da cidade com base em seu acervo e no desenvolvimento de atividades culturais com vistas à promoção de uma “Memória Viva”.
Inteiramente reformado pela prefeitura em 2004, o Solar dos Mellos conta com uma exposição permanente que narra um pouco da história da cidade e de seus moradores.
Fonte: Prefeitura de Macaé/ Museus do Rio.
O prédio pertencente à Câmara Municipal foi construído em 1838, para servir de residência ao português Francisco Domingues Araújo, pai do Visconde de Araújo. A casa chegou a acolher D. Pedro II, em visita à cidade de Macaé, no ano de 1847, por ser a mais confortável na época.
Em 1886 o prédio foi alugado para a Câmara Municipal, funcionando também como Biblioteca Municipal. Em 1906, o prédio foi finalmente adquirido pela Câmara Municipal. Após a última reforma, em 1995, o prédio sofreu acréscimos e adaptações às funções administrativas. Atualmente funciona ali o Museu Escola do Legislativo.
Fonte: Prefeitura de Macaé
A azul e branco de Macaé foi fundada em 8 de junho de 1873. Sua fundação foi durante o Segundo Reinado. A Nova Aurora é patrimônio cultural de Macaé, tendo como primeiro presidente Manoel Guedes Júnior. Com a regência do maestro Benedito Passos (Maestro Tinho), já foi Bicampeã do Estado do Rio de Janeiro. Passados 110 anos o prédio da Nova Aurora foi restaurado.
Mantém a capela consagrada a Santa Cecília, padroeira dos músicos. Está localizada na Avenida Rui Barbosa, onde também é local de aulas de instrumentos musicais e visitações.
Fonte: Prefeitura de Macaé
A Praça Veríssimo de Mello surgiu em 1813, como parte das doações feitas à nova municipalidade pela família Ferreira Rebello.
Já em 1837, os logradores públicos de Macaé são urbanizados e, oficialmente, denominados. A cidade ganha o Largo da Alegria.
Em 1886, ocorre o primeiro tratamento de jardinagem do lugar, que é elevado a categoria de praça, recebendo o nome da herdeira do Império – Dona Isabel – passando a ser o point da aristocracia local que ali exibia suas grandezas.
Em 1933, recebe o nome de Praça Veríssimo de de Mello, em homenagem ao Dr. Ignácio Veríssimo de Mello, que ali residia, conquistando respeito e admiração da sociedade por seus trabalhos jurídicos como promotor público da Comarca de Macaé. A praça abriga relevantes monumentos históricos como o coreto, o obelisco, o monumento político comemorativo do primeiro centenário de Macaé, inaugurado em 29 de julho de 1913, e o chafariz.
Atualmente, é o local destinado a várias manifestações populares e festivais da cidade.
Fonte: Prefeitura de Macaé
A Lyra dos Conspiradores foi fundada em 25 de dezembro de 1882 com o objetivo específico de conspirar contra a escravidão.
Seu estatuto foi o primeiro a desafiar a ordem social da época, pois estabelecia que em seu quadro de sócios e músicos não haveria discriminação de cor.
De 13 de maio de 1883 até 1888, a Banda Lyra dos Conspiradores utilizou a sua música como poderoso veículo de comunicação. Desta forma, nasceu uma das mais tradicionais instituições culturais do município de Macaé, despertando paixões e arrebanhando fiéis seguidores, como o poeta Álvaro Bastos. Em seu interior, a capela se encontra, atualmente, em bom estado de conservação.
Fonte: Prefeitura de Macaé
Foi construído no final do Século XIX pela recente República, localizado entre as praias e enseadas de Imbetiba e das Conchas, originário da antiga Fortaleza de Santo Antônio de Morro Feio, como medida para impedir o contrabando de pau-brasil que, nesta região, era intenso.
No ano de 1900, as obras do novo forte, de formato octogonal, ainda não estavam concluídas, sendo inauguradas apenas em 15 de abril de 1910. No ano seguinte, seria denominado como Forte Marechal Hermes. Foi considerado ‘fora de serviço’ em 1954.
Fonte: Prefeitura de Macaé/Qual Viagem
O Beco das Artes consiste num espaço que promove lazer e bem estar. Ali encontramos a réplica de treze fachadas de casas coloniais, que nos remete às vilas de pescadores da nossa Macaé de outrora!
Algumas apresentações de artesanato local e outros eventos comemorativos também dividem o mesmo espaço além da Vila Gourmet, onde podem ser encontradas várias opções de gastronomia como comida árabe, francesa, petiscos, hambúrguer, cervejas artesanais e drinks, além de um simpático parquinho para crianças e área para picnic. É um passeio perfeito para fazer com amigos e família.
Prédio com construção datada de 1630, foi erguida inicialmente pelos padres Jesuítas em outro local e fundada um século mais tarde onde se encontra hoje em dia. Um dos principais patrimônios da cidade é uma igreja católica situada no alto do Morro de Sant’Anna, possui uma bela vista panorâmica de toda a cidade e ainda se pode contemplar o Arquipélago de Sant’Anna.
A Sant’Anna é atribuída uma lenda…
Conta a lenda que a Imagem de Sant´Anna foi encontrada por pescadores, numa das Ilhas do Arquipélago que lhe dá o nome (Ilha de Sant´Anna). Trazida para o povoado, a imagem teria sido colocada no Altar Mor da Capela dos Jesuítas, desaparecendo misteriosamente no dia seguinte. Foi encontrada alguns dias após, na ilha e levada novamente à Capela. O fato repetiu-se mais duas vezes. Na terceira fuga, concluíram os devotos que a Santa sentia saudades da ilha que era avistada do Altar da Capela.
Desta forma reedificaram o templo, voltando sua fachada frontal para o ocidente onde a Santa não divisaria mais o mar e o arquipélago de onde viera.
Fonte: Centro de Memória Antônio Alvarez Parada